No mundo hiperconectado de hoje, o uso excessivo de telas e redes sociais entre crianças e adolescentes se tornou uma questão urgente para escolas, famílias e autoridades. Com um grande fluxo de informações e a presença constante dos dispositivos digitais, o desafio de equilibrar o uso saudável dessas tecnologias é grande. Por isso, o Centro Moderno de Ensino tem se dedicado a conscientizar pais e alunos sobre os riscos envolvidos.
No ano passado, uma autoridade de saúde pública dos Estados Unidos, Vivek Murthy, lançou um alerta sobre a falta de evidências de que as redes sociais sejam seguras para jovens. Além disso, um relatório da Unesco mostrou que as telas podem prejudicar o desempenho escolar, levando países ao redor do mundo a implementar restrições, como a proibição de celulares nas salas de aula – uma medida que o CME já adotou, com o apoio das famílias.
Os Riscos do Uso Excessivo de Telas.
Estudos e especialistas têm revelado impactos negativos que vão desde distúrbios cognitivos e perda de aprendizado até sedentarismo e problemas de saúde mental. Daniel Becker, pediatra e sanitarista da UFRJ, destaca que o uso descontrolado das redes sociais pode levar a comportamentos alterados, isolamento social e sono perturbado, além de expor os jovens a conteúdos perigosos.
Exemplos preocupantes não faltam. Casos de cyberbullying, desafios perigosos nas redes e até manipulação de imagens com inteligência artificial são apenas alguns dos perigos enfrentados por crianças e adolescentes online. O vício nas redes sociais pode modificar o cérebro e levar a dependência psicológica, como apontam estudos e relatos de psicólogos.
A Ação da Sociedade: Escolas, Famílias e Poder Público.
Diante de tantos riscos, surgem iniciativas para conter o uso abusivo das telas. No CME, adotamos a proibição do uso de celulares durante as aulas, uma medida que tem se mostrado eficaz ao promover maior interação e aprendizado entre os alunos. O assunto que estamos abordando, inclusive, foi tema de redação em nosso simulado externo e tema da reportagem de domingo do jornal O Globo, de onde retiramos algumas informações que estão presentes nesse texto, reforçando a importância da conscientização sobre o tema.
Em outras partes do mundo, iniciativas semelhantes têm ganhado força. Países como Portugal e estados americanos como a Flórida também restringiram o uso de celulares nas escolas, promovendo um ambiente mais focado no aprendizado. As famílias desempenham um papel crucial nesse processo. Especialistas recomendam que os pais estabeleçam regras claras sobre o tempo de uso das telas e, sempre que possível, posterguem o acesso às redes sociais para a idade mínima recomendada de 13 anos.
O Papel do CME.
No CME, entendemos que o uso consciente da tecnologia é uma responsabilidade compartilhada entre escola, pais e alunos. Continuaremos promovendo a educação midiática e incentivando a formação de uma cultura digital saudável. Nosso compromisso é com o bem-estar e o desenvolvimento integral dos nossos alunos, os preparando para um futuro em que possam utilizar a tecnologia de forma equilibrada e responsável.
Convidamos toda a comunidade escolar a se engajar conosco nessa jornada, protegendo nossas crianças e adolescentes dos excessos e perigos do mundo digital.